Como é bom te amar,
E te ter ao mar,
Amar, com mar, ou amar...
Mar de amor, de amar o mar!
Do mar, do amor, que ama,
Quem ama o mar, ou ama,
O amar!
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
MITO
Quando se mata um mito,
Mata-se também o rito,
Ritua-se o infinito!
Quando se mata um amor,
Mata-se também o sabor,
Saboreia-se o rancor!
Quando se mata a ida,
Mata-se também a vinda,
Vindo-se além da vida!
Quando se mata a fonte,
Mata-se também a ponte,
Pontua-se o horizonte!
Quando se mata a dor,
Mata-se também a cor,
Colora-se o desamor!
Quando se mata a paz,
Mata-se também a luz,
Ilumina-se e jaz!
Mata-se também o rito,
Ritua-se o infinito!
Quando se mata um amor,
Mata-se também o sabor,
Saboreia-se o rancor!
Quando se mata a ida,
Mata-se também a vinda,
Vindo-se além da vida!
Quando se mata a fonte,
Mata-se também a ponte,
Pontua-se o horizonte!
Quando se mata a dor,
Mata-se também a cor,
Colora-se o desamor!
Quando se mata a paz,
Mata-se também a luz,
Ilumina-se e jaz!
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Poema Circular
Palavra que roda, roda
de lá pra cá,
dali pra lá...
te pega desprevenido,
quando vê já está lendo,
o poema distraído...
é uma hora sem espera,
uma espera calculada,
estás ali a procurar,
algo que seja nada.
O nada que te fala,
de tudo que conhece,
ás vezes é de amor,
e às vezes uma prece!
É muito bom que tu saibas
que ao sair daqui, apressado,
já estarás esquecendo...
estes versos poemados...
No entanto, se entrares,
aqui, comigo de novo,
lembra que fiz poema,
Para ti e para o povo!
Sandman
De te ouvir soluçante... foi!
De pesar, dor e ira...
Arfante ardia à alma, e foi!
De literata música, de lira!
Por me saber pulsante...foi!
Por mais triste o que vira...
Suplicante flagelo à dor, e foi!
De ser nada, nem fogo, nem pira!
Sem presença minha, deslizante... foi!
Sem culpa e medo, expira...
Distante morria à vida, e foi!
De perversa arma, que mira!
De pesar, dor e ira...
Arfante ardia à alma, e foi!
De literata música, de lira!
Por me saber pulsante...foi!
Por mais triste o que vira...
Suplicante flagelo à dor, e foi!
De ser nada, nem fogo, nem pira!
Sem presença minha, deslizante... foi!
Sem culpa e medo, expira...
Distante morria à vida, e foi!
De perversa arma, que mira!
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